A JBC, conhecida como uma das principais editoras na área de mangás no Brasil, anunciou que 70% da empresa foi adquirida pelo Grupo Companhia das Letras. A JBC foi fundada em 1992, pelo imigrante japonês Masakazu Shoji. Atualmente, quem toma conta da editora são as filhas do fundador, Luzia e Marina, que continuarão a dirigir a empresa.
Segundo o site da própria editora, desde 2000, já publicou (e publica) no país mais de 200 títulos, incluindo as obras mais famosas do mundo dos mangás: Cardcaptor Sakura, Samurai X, Cavaleiros do Zodíaco, Akira, Fullmetal Alchemist, Haikyu!!, Death Note e My Hero Academia.
“Os mangás têm uma presença cada vez mais forte na cultura contemporânea e a chegada da JBC, uma referência na categoria, aumenta a nossa diversidade literária”, comemora Luiz Schwarcz, fundador e CEO da Cia das Letras.
Ainda conforme Luiz, a gestão continuará com as irmãs Shoji porque a editora vai muito bem e são elas que conhecem as aspirações dos leitores de mangá no Brasil. A missão da Companhia das Letras é dar o apoio na distribuição, comercialização e divulgação.
Já Masakazu Shoji enfatizou a preocupação em garantir que o público e as editoras japonesas continuassem a receber a mesma atenção e empenho dedicados até hoje. “Nesse sentido ficamos muito tranquilos, pois sabemos que com a Companhia das Letras a nossa missão será preservada”.
Tanto a editora JBC como a Companhia das Letras garantem que a editora de mangás continuará a realizar seu bom trabalho de sempre, sem haver algum tipo de mudança nas características de publicação ou estilo da JBC.
Resultado de uma experiência alquímica que envolvia gibis, discos e um projetor de filmes valvulado. Jornalista do Norte que invadiu o Sudeste para fazer e escrever filmes.