Assim como em nosso cotidiano, a ficção apresenta as mães com as mais variadas personalidades. Temos as mais carinhosas, as mais sinceras e até mesmo aquelas que farão de tudo para proteger os seus 'filhotes', por mais que isso envolva crimes. Elas acabam sendo o exemplo mais primal de segurança, sapiência e amor incondicional. Não é a toa que muitas delas estão presentes em todas as histórias do mundo, seja nas mitologias mais antigas ou em um filme que saiu ontem.
Até mesmo quando vamos contar a história de origem de um personagem, é necessário recorrer às suas origens mais básicas, o que pode significar falar de sua mãe. Uma boa quantidade delas marcou presença na cultura pop e o objetivo desta lista é falar de algumas dessas figuras queridas pelo público brasileiro, que umas são as próprias protagonistas ou que criaram os maiores protagonistas.
Que atire a primeira pedra quem nunca identificou sua mamãe em algumas das situações de um dos episódios de A Grande Família. Dona Nenê é a mãezona da série. Nada, absolutamente nada, acontecia na casa ou no bairro sem que ela tivesse participação, seja na confusão, seja aconselhando, ou tentando ajudar. Afinal ela era a grande conciliadora.
A personagem, na segunda versão da história, vivida por Marieta Severo, esteve presente nos lares brasileiros por mais de uma década, ao longo de 14 temporadas. Era o ponto central da família. Praticamente a 'chefe', ao lado de Lineu.
A primeira versão da série, em 1973, também na Globo, trouxe Heloisa Mafalda no papel de Nenê.
Inspirada em sua mãe, a dona Déa Lúcia Amaral, a personagem Dona Herminia nasceu como uma ponta na peça O Surto e em 2006, com direção de João Fonseca, virou um espetáculo solo do ator no teatro: Minha Mãe é Uma Peça.
A carismática - mas nem tão pouco paciente - mãe de Juliano, Marcelina e Garib logo foi parar na TV fechada, em 2011, no programa 220 Volts do Multishow, como uma das personagens de Paulo Gustavo. E no ano seguinte, a personagem invadiu as telonas. A franquia Minha Mãe é Uma Peça gerou três filmes de grande sucesso e arrastou, ao todo, cerca de 30 milhões de espectadores no Brasil.
Com piadas aceleradas e espontâneas, um humor físico e frases que todo brasileiro já ouviu no dia a dia, Paulo Gustavo fez os surtos de mãe serem pop.
Eu sei, ele não é brasileira, mas convenhamos, boa parte da identificação que o público tem com o Chris e sua família, se tem pela forma como Rochelle Rock trata seus filhos. Todo mundo odeia o Chris é um clássico da TV aberta brasileira, apesar de ser uma série americana.
Na série acompanhamos a vida de Chris, um garoto de família humilde em Nova York durante os anos 80. Na série todos os membros da família são personagens hilários e Rochelle é um dos mais marcantes. Suas frases de efeito são impactantes e provavelmente você já esbarrou com elas em algum canto na internet, como: “Meu marido tem dois empregos“. Ela acaba sendo um exemplo clássico da mãe que tenta criar uma família com uma condição financeira melhor do que a que ela mesma teve, e justamente por isso acaba se preocupando demais com questões monetárias, mas tudo pro que se preocupa com seus filhos.
Para você ficar por dentro sobre tudo do mundo nerd e geek, siga o A Era Nerd no Twitter e Instagram!
Resultado de uma experiência alquímica que envolvia gibis, discos e um projetor de filmes valvulado. Jornalista do Norte que invadiu o Sudeste para fazer e escrever filmes.